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Aviação dos órgãos de segurança pública completa 34 anos

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Referência em todo o Brasil, a aviação da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) completa 34 anos nesta segunda-feira (10). Para celebrar essa data especial, a Polícia Militar do DF homenageia todos os profissionais, militares e civis do serviço de segurança pública, que sobrevoam a capital do país a fim de proteger e resguardar à população.

 

Veículo mais ágil e rápido nos atendimentos de ocorrências, as aeronaves vieram para apoio e participação em benefício da sociedade e agora se consolidaram como imprescindíveis e fundamentais para segurança da população. Desde de janeiro, as aeronaves da Polícia Militar do DF foram acionadas 1.749, sendo 486 ocorrências policiais. O Batalhão de Aviação Operacional (BAVOP) atende ocorrências que envolvem acompanhamento de roubos e furtos de veículos e também para apoio a outros órgãos e guarnições. Somente no ano passado, o Bavop retornou cerca três milhões de reais à sociedade e este ano aproximadamente um milhão e oitocentos mil reais.

 

Nos tipos de acionamento, há os acionamentos programados em diversos tipos de cenário, que compreende, dentre outros, de escolta ao Banco Central, Ordem de Serviço, apoio a operações, policiamentos, apoio à Polícia Federal e a grandes operações no combate ao plantio de drogas no Nordeste.

 

História

 

O ex-Governador José Aparecido de Oliveira (in memorian) e o Coronel do Exército, Secretário de Segurança Pública do DF José Olavo de Castro são os pais desse serviço relevante, realizado dentro do grupo dos Pioneiros da Aviação. O Rio de Janeiro foi o primeiro Estado a compor a aviação na Segurança Pública no Brasil, seguido por São Paulo e posteriormente Brasília. No ano de 1986, o Banco do Brasil estava readequando sua frota de aviação executiva. À época, o governo de Brasília era presidido por José Aparecido de Oliveira que, junto ao Secretário de Segurança Pública, apoiaram a ideia do Comodato do Helicóptero Esquilo, de fabricação Francesa, modelo HB350B, motor mono turbina com capacidade para seis pessoas, de prefixo PT-HLZ. Assim surgiu o primeiro helicóptero de emprego aéreo da SSP, que envolvia as corporações do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal-CBMDF, Polícia Civil do Distrito Federal-PCDF e Polícia Militar do Distrito Federal-PMDF. Em virtude de Brasília ser situada na região do Planalto Central e tendo o Carcará, ave rapina, como símbolo da região, o helicóptero cedido pelo Banco do Brasil foi batizado com esse codinome: Carcará 01 e reestilizado com pinturas verde e branco, que representavam as cores da SSP.

 

Neste mesmo período, ano de 1986, foram recrutados cinco servidores públicos habilitados Pilotos Privado de Avião, para formar os primeiros do núcleo da Aviação da Segurança Pública do Distrito Federal. Dois servidores da PCDF: Agente Adail de Paula Rodrigues e Agente Reinaldo Ferreira da Silva; três servidores CBMDF: Major Paulo Sérgio Ramos, Capitão Américo Botelho Júnior (in memorian) e 1º Tenente Henrique Corrêa Soares. Todos sendo matriculados no Curso de Piloto de Helicóptero na Força Aérea Brasileira FAB 1/11GAV base aérea de Santos – SP.

 

Em abril do ano de 1986, os cinco servidores já estavam realizando o curso de piloto privado de helicóptero na base aérea de Santos-SP no 1/11 Grupo de AviaçãoGAv da Força Aérea Brasileira-FAB, no qual ao final da segunda quinzena do mês de maio, houve a solenidade de formatura e entrega do certificado de piloto privado de helicópteros e os servidores receberam o Brevê pela FAB. Ainda em maio, os servidores foram matriculados no curso de GROUNDSCHOOL. Nesse mesmo período encontrava-se em fase final de montagem o Helicóptero Esquilo de 350B, fabricação de 1985, na HELIBRÁS – Itajubá, MG – para ser entregue à Secretaria de Segurança Pública. No curso GROUNDSCHOOL, como participante, estava o Capitão Aviador da FAB Miguel Ângelo Romanato, que foi cedido à SSP/DF para aplicar as instruções aos cinco pilotos para que pudessem adquirir experiência necessária para começar atividades de operações aéreas. Também nesse curso, houve a participação de dois Suboficiais da FAB que eram mecânicos: Suboficial João Baptista Raul Uberti e Suboficial Nadiomar Blanch Laudeause, que formaram na mesma data dos pilotos da GROUNDSCHOOL. Os dois eram reconhecidos como “Anjos da Guarda” da tripulação, pois garantiam o suporte da manutenção para voo seguro. Vale ressaltar que em julho de 1986 o helicóptero cedido pelo Banco do Brasil, reestilizado e rebatizado como Carcará 01, chegava e cruzava o céu de Brasília. Para que os voos acontecessem em perfeitas condições normativas, foi criado e implementado a Seção de Helicópteros (SECHEL) e a Base Operacional, denominada pelos servidores como TOCA, onde ficava os helipontos. Houve também a formação de três Pilotos da PMDF*, sendo ele: Major Leonardo Luciano Leoi, Major Edemilvio Barbosa Gomes e Capitão Eduardo Adolfo Dias Ferreira. Em seguida foram transferidos do CBMDF para a SECHEL seis Bombeiros Militares para compor a tripulação com a função de observadores aéreos: Soldados Jassiro Alves Chaves, Alberto Francisco da Fonseca (in memorian), Luiz Viana de Souza, Edmilson Ferreira Nascimento, Maurício das Neves Pereira e Gerson Batista Soares
Em 23 de agosto de 2017, foi criada a Medalha Mérito Aviação de Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal”, destinada a agraciar, por meritórios serviços prestados ao Sistema de Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal, ao Departamento de Trânsito do Distrito Federal ou ao País, aos servidores civis e militares dos órgãos que compõem o Sistema de Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal que, em tempo de paz, praticarem atos de abnegação, coragem ou bravura, com risco para a própria vida, devidamente comprovados em procedimento próprio

 

 

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