A cadela Lupi chegou à Coordenadoria da Saúde e Proteção do Animal Doméstico (COSAP) em março deste ano. Ela já passou por muitas coisas ruins nas ruas e não enxerga de um dos olhinhos. Chegou a ter 10 filhotes, mas nenhum sobreviveu.
Lupi – Fêmea – SRD
Com aproximadamente 2 aninhos de idade, ela espera por uma família como ela, cheia de energia para brincar, e que também garanta colo, proteção e carinho. Mesmo com esse olhinho diferente, a Lupi vive uma vida normal. É uma cachorra muito amorosa, que adora receber carinho e passear. O que você acha dela fazer parte da sua família?
Você pode ajudar a mudar a história da Lupi e dos outros 200 bichinhos que aguardam por um lar na Cosap. Apesar de a maioria das famílias que procuram a Cosap terem preferência pelos filhotes, a coordenadora da Cosap, Analy Xavier, afirma que são muitas as vantagens de adotar um animal adulto.
“A gente já sabe o tamanho que ele vai ficar. É diferente de se adotar um bebezinho fofo, pela empolgação, e ele cresce muito. Não tem como controlar isso. Além disso você já conhece o temperamento, já sabe exatamente como ele é, isso para a adoção é muito importante, para que seja compatível o perfil do adotante com o perfil do animal”, explica.
Os animais adultos também fazem menos bagunça, destroem menos objetos, e são mais resistentes às doenças. “Fora a vantagem de você dar uma nova oportunidade para um animal que é negado e rejeitado, por já ser adulto. A forma como eles nos dá amor é tão gratificante, que eu diria que os adultos, e especialmente os mais velhos, são mais resilientes. É perceptível a retribuição e a gratidão que eles demonstram quando têm uma oportunidade com uma nova família”, disse Analy.
Vantagens de adotar um animal adulto:
- Já cresceu e sabemos o tamanho que ele vai ficar
- Já se conhece o temperamento
- Menos bagunça/destruição de objetos
- São mais resistentes às doenças
Guarda Responsável
Quando uma pessoa opta pela adoção de um cão ou gato, consciente de que será o responsável pelo animal em todas as etapas de sua vida, promovendo a guarda responsável, que é o conjunto de regras básicas que deve ser seguido pela família que decide ter um animal de estimação a fim de garantir a saúde física e mental, a segurança e o bem estar do novo membro da família. Isso inclui alimentação adequada, água, higiene, vacinação, evitar fugas, cuidados médico-veterinários, atenção e muito carinho.
Como iniciar o processo de adoção:
O processo para adotar a Lupi e outros amigos continua na cidade. Por causa da Pandemia por covid-19 (doença provocada pelo novo coronavírus), a visitação dos animais do Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos foi suspensa. No entanto, a COSAP se adaptou para o período de isolamento social.
Mais de 200 animais (entre cães, gatos, cavalos e porcos) ainda esperam por uma família, muitos deles há mais de dez anos. O processo de adoção é simples:
O primeiro passo é buscar o serviço “Adotar cães e gatos” no menu do Portal SP156 (https://sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal/servicos/informacao?servico=3676).
Ali mesmo você encontra o link que dará acesso a galeria de imagens e informações de alguns animais disponíveis para adoção:
Em seguida, basta preencher um formulário online descrevendo, entre outras informações, o nome ou perfil do animal que deseja adotar. A equipe da COSAP irá avaliar as informações, com o objetivo de reduzir as chances de devolução dos animais. Se não for detectada nenhuma incompatibilidade, o processo de adoção prossegue, com o agendamento da visita para que o futuro tutor conheça o seu novo amigo.
No dia agendado para interação e possível conclusão do processo, o tutor deverá providenciar uma coleira, no caso de cães, ou uma caixa de transporte, para gatos, além do pagamento de taxa administrativa de R$ 25,50 por animal adotado.
O Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos está localizado à rua Santa Eulália, 86 – Portaria 2, no bairro de Santana, mas voltamos a dizer, enquanto a pandemia durar, o local receberá apenas essas visitas agendadas.
Adoção:
A adoção é um dos pilares de atuação da COSAP e, sem dúvida, uma atividade que requer esforço e amplo envolvimento do poder público com a sociedade civil. Isso porque o alojamento municipal não é um lar definitivo, ao contrário, a estadia deve ser de curta permanência. Esses animais precisam de amor, de companhia, de famílias amorosas e responsáveis.
Ao adotar é dada uma chance de recomeço ao animal escolhido. É trazer luz a uma vida que se apaga a cada dia. Além disto, há filas de espera na DVZ para remoção de animais em vias públicas ou remoção por determinação judicial (casos de acumuladores, maus tratos, etc.); e novas entradas só são possíveis à medida que os animais alojados sejam adotados.
Todos os animais são castrados, vacinados, vermifugados, identificados por microchip e possuem Registro Geral do Animal (RGA), conforme Lei Municipal nº 13.131/01.
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