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Prefeitura irá universalizar Cartão Alimentação para 1 milhão de alunos da Rede Pública de São Paulo


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O programa Cidade Solidária já arrecadou mais de R$ 59 milhões em doações e superou a marca de 1,6 milhão de cestas básicas entregues a famílias em situação de vulnerabilidade e a grupos variados de diversas regiões da cidade, desde ambulantes, imigrantes, catadores, pessoas com deficiência e indígenas em mais de 1.200 pontos (cortiços, favelas, comunidades, etc) da cidade. O balanço de ações sociais realizadas pela Prefeitura de São Paulo em decorrência da pandemia do novo coronavírus foi apresentado pelo prefeito Bruno Covas, nesta quinta-feira (30/07), durante coletiva on-line, onde também foram anunciadas novas medidas para área de Educação na cidade.

“Desde o início, a Prefeitura desenvolveu três grandes planos pra poder enfrentar a pandemia. O primeiro deles específico na área da Saúde, para que a gente pudesse atender todo mundo buscasse atendimento. E daí passou a questão dos leitos de UTI, os novos hospitais que foram entregues. O segundo tema foi relacionado ao Serviço Funerário. A cidade de São Paulo além de não repetir as cenas que nós vimos mundo a fora de médicos escolhendo quem era atendido e quem não era. Na cidade nós também demos um enterro digno para todas as vidas que infelizmente perdemos por conta da pandemia”, disse o prefeito Bruno Covas.

“A terceira ação foi essa, importante também no momento da pandemia foi exatamente essa ação social. Não deixar ninguém desguarnecido. Não deixar a população em situação de maior vulnerabilidade numa situação ainda pior. Não deixar as pessoas passando fome na cidade de São Paulo”, completou Covas.

Desde o seu início em 7 de abril, a ação de voluntariado Cidade Solidária já entregou mais de 798.461 mil kits de higiene e limpeza. Outras 1,8 milhão de máscaras foram doadas, além de 1.154 toneladas de alimentos que foram recebidos e doados.

“Essas mais de mil toneladas são além dos alimentos das cesta básicas. São alimentos que estavam destinados à merenda escolar, tanto do município quanto do estado, alimentos que foram doados nos drive-thrus nos centros culturais que funcionaram para receber alimentos da população”, explicou o prefeito Bruno Covas.

Os números foram atingidos graças ao esforço conjunto entre Prefeitura de São Paulo, grandes empresas, entidades parceiras do programa e sociedade civil e o apoio do Governo do Estado, por meio de doações, montagem e distribuição dos mantimentos.

O Cidade Solidária atua em diversas frentes. São atendidas famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade, de exclusão pela pobreza e risco pessoal ou social inseridas na Rede da Assistência Social, da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), e na Rede de Educação, da Secretaria Municipal da Educação (SME). Além disso, é promovido atendimento, através de parcerias com diversas secretarias municipais e entidades que aderiram ao programa, a territórios vulneráveis (assentamentos precários, favelas, cortiços e ocupações) e a grupos vulneráveis (imigrantes, ambulantes, catadores, por exemplo).

A entrega está georreferenciada e é possível saber os locais que receberam as doações por meio de um mapa digital disponível no site do programa. A iniciativa evita a sobreposição de doações, garantindo, assim, que mais famílias vulneráveis sejam atendidas.
O conjunto de cestas básicas e kits de higiene e limpeza entregues pelo programa possui origens variadas: grandes doações de produtos por parte de entidades e empresas; contribuições em dinheiro através da conta do programa; doações individuais nos pontos de coleta Drive-Thru Solidário e na rede de transporte; doações realizadas pelo Governo do Estado de São Paulo e aquisições realizadas pela própria Prefeitura de São Paulo.

Educação

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME) irá universalizar o Cartão Alimentação para 1 milhão de alunos da Rede Pública da cidade de São Paulo.

Segundo o prefeito Bruno Covas, o cartão será enviado para às escolas dos alunos, que entrará em contato com a família para que eles possam retirar. “Os alunos que ainda não estão recebendo, a partir de hoje eles podem se cadastrar no site da Secretaria Municipal de Educação. Eles terão até o dia 9 de agosto para poder fazer esse cadastro”, explicou.

Nessa quarta etapa da ampliação, a iniciativa irá beneficiar mais 423 mil estudantes com investimento total de mais de R$ 200 milhões, somando as fases anteriores. Para ter acesso ao benefício, as famílias devem preencher um formulário disponível no link https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/cartao-merenda/ a partir desta quinta-feira (30). O cadastramento ficará disponível até 9 de agosto.

Para solicitar o benefício as famílias deverão informar nome completo do estudante, etapa que o aluno está matriculado, nome da escola, data de nascimento, CPF do estudante, entre outros. Os dados deverão ser informados corretamente, caso contrário serão desconsiderados.

A SME fará a checagem dos dados informados e após a verificação encaminhará as informações para a empresa responsável. Após esse trâmite, as equipes gestoras das escolas receberão a relação de estudantes contemplados nesta nova fase. A distribuição começará em setembro.

Os novos cartões serão enviados às escolas municipais, que deverão entrar em contato com os pais e responsáveis para realizarem a entrega, respeitando as orientações sanitárias de distanciamento social, decorrente da pandemia de covid-19.

Os valores disponibilizados permanecem os mesmos das fases anteriores. As crianças matriculadas em Centros de Educação Infantil (CEIs) receberão R$ 101,00. Os alunos das Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) terão R$ 63,00 e os estudantes do Ensino Fundamental R$ 55,00.

Cartão Merenda

A Prefeitura de São Paulo iniciou em abril a distribuição de cartões merenda às famílias de crianças matriculadas na Rede Municipal de Ensino em situação de vulnerabilidade social e cadastradas no Programa Bolsa Família. Atualmente, cerca de 600 mil estudantes já possuem direito ao benefício.

Caderno Trilhas de Aprendizagem
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), também disponibilizou o segundo volume do material didático “Trilhas de Aprendizagens”. A segunda edição distribuirá 465 mil cadernos impressos aos estudantes da Rede Municipal de Ensino.

Ao todo, são 12 cadernos destinados a estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), apresentando todas as áreas do conhecimento: Linguagens (Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Arte, Educação Física), Matemática, Ciências Naturais e Ciências Humanas (História e Geografia).

Os novos materiais possuem atividades para subsidiar o trabalho de professores e estudantes por mais 3 meses, podendo ser utilizado para trabalhos quando as aulas presenciais retornarem. Todos os conteúdos respeitam o que já está previsto no Currículo da Cidade de São Paulo.

Em relação à Educação Infantil, o primeiro volume do Trilhas de Aprendizagens já traz orientações e sugestões de atividades educativas. Dessa forma, não houve necessidade de inclusão desta faixa etária na segunda edição. As unidades educacionais continuam utilizando a plataforma Google Sala de Aula, com postagens direcionadas a crianças e bebês.

Na quinta-feira (16), reuniram-se virtualmente os 148 profissionais de educação da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, os quais foram responsáveis pela produção de conteúdos (autoria), edição, revisão e diagramação do segundo volume do caderno Trilhas de Aprendizagens.

Integram esse grupo os professores da rede, que estão atuando nas escolas, além dos técnicos que, neste momento, estão nas Divisões Pedagógicas das 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs) e na SME. Trata-se, portanto, de um trabalho construído a partir de um movimento colaborativo, realizado integralmente por servidores públicos da educação.

Conteúdos

Para os estudantes do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) os materiais foram divididos em quatro áreas, distribuídas pelas 192 páginas de cada caderno: Linguagens (Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa), Matemática, Ciências Humanas (Geografia e História) e Ciências Naturais (Ciências da Natureza).

Já na Educação de Jovens e Adultos, as diferentes etapas foram organizadas em dois cadernos, com 144 páginas cada. O caderno EJA I (Etapas Alfabetização e Básica) está pautado em três eixos: identidade e diversidade, mundo do trabalho na perspectiva atual, saúde e bem-estar, enquanto o da EJA II (Etapas Complementar e Final) organiza-se em quatro áreas, como no Ensino Fundamental regular.

O material para os estudantes do Ensino Médio abarca algumas diretrizes do ENEM e está voltado às atualidades. O conteúdo é dividido em 144 páginas com atividades que contemplam as quatro áreas do conhecimento (Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Matemática e suas Tecnologias; Linguagens e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias).

Para os estudantes surdos, do Ciclo de Alfabetização, haverá material específico, alinhado ao Currículo da Cidade – Libras e Língua Portuguesa para Surdos, além das atividades dos demais componentes.

Distribuição

Para garantir acesso e dar continuidade ao processo de aprendizagem neste momento de distanciamento social, a SME enviará os materiais às escolas municipais. Cada unidade será responsável por organizar a distribuição às famílias dos estudantes, respeitando as orientações sanitárias para evitar aglomerações. Além disso, as escolas deverão seguir as recomendações encaminhadas por SME.

O material didático preparado por educadores da SME também ficará disponível online, no Portal da Secretaria, para que os professores e estudantes tenham sempre a versão mais atualizada do material. Além disso, outras redes de ensino podem baixar o conteúdo e utilizar em suas cidades. Caso outras Prefeituras utilizem o material devem estar atentas a direitos autorais de imagens, obras e textos que foram cedidos à SME.

Conteúdo Digital

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME) e em parceria com o Google e a Foreducation EdTech, disponibilizou como forma de complementar o material impresso a solução tecnológica G Suite for Education, um conjunto de ações e ferramentas digitais gratuitas que foram especialmente desenvolvidas para Educação e que complementará os cadernos Trilhas de Aprendizagens, que conta com conteúdos pedagógicos desenvolvidos por profissionais da educação da Rede Municipal de Ensino São Paulo para serem utilizados pelos alunos, em casa, durante o enfrentamento da pandemia de covid-19.

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