A secretaria lembra que esse tipo de procedimento está suspenso desde o dia 29 de junho. A exceção permanece para os procedimentos oncológicos, cardiovasculares e transplantes, que continuarão sendo feitos normalmente. O subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Gustavo Bernardes, esclarece que a prorrogação foi necessária especialmente para garantir o atendimento dos casos graves da Covid-19.
“Continuamos com muita dificuldade de compra de sedativos e anestésicos, necessários para a intubação dos pacientes que necessitam de suporte ventilatório, enquanto ainda temos um alto número de internações”, avalia o gestor. Devido a pandemia, existe uma escassez mundial de substâncias e medicamentos utilizados para a sedação.
Assistência
O objetivo inicial da medida era assegurar a retaguarda de leitos no momento em que é esperado uma demanda maior nos hospitais. Com isso, a pasta espera disponibilizar as salas cirúrgicas que eram reservadas para os procedimentos eletivos aos pacientes da Covid-19, da mesma forma, os leitos de enfermarias que eram reservados para a recuperação daqueles pacientes ficam disponíveis para os que se recuperam dos sintomas ocasionados pelo vírus.
Os pacientes com alguma cirurgia de menor gravidade agendada entre os dias 29 de junho e 9 de agosto, serão remarcados para depois dessa data.