Em ato-live realizado em 21/7, o deputado Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi (ambos do PSOL) reafirmaram o apoio aos candidatos, muitos dos quais integrantes do magistério, que conquistaram, via concurso de acesso, o direito de ascender a cargos com maior remuneração.
Esse é o caso de Aparecida dos Santos, aprovada em 2016 como supervisora de ensino, função que exerce desde 2017 em caráter transitório. Ela praticamente descartou a possibilidade de se aposentar, apesar de seus 32 anos de magistério. Sem a posse efetiva (o concurso caduca em 2021), a redução de renda seria significativa. E mais. Seu cargo original – como o de milhares de docentes designados para a gestão – não é considerado vago, o que mascara a realidade da rede e impede a posse de novos professores.
Raíssa Neves alertou para os 1.866 cargos vagos de auxiliar técnico de educação (ATE), que representam uma vacância de 21% na carreira. O concurso correspondente já está finalizado, mas sua homologação tem de ser feita até 15/8 para que haja posse em 2020. Segundo o candidato Paulo Fernando, a impossibilidade da aferição étnica dos cotistas neste momento não é impeditivo para a homologação, já que pode ser feita a qualquer tempo.