MARCO CALEJO
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A partir da próxima segunda-feira (13/7), as academias voltam a abrir as portas após três meses fechadas por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus. Outras atividades consideradas similares, como as escolinhas de futebol, por exemplo, também receberam o aval da Prefeitura de São Paulo para a retomada dos trabalhos.
Os protocolos setoriais foram assinados no fim da tarde desta sexta-feira (10/7). O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Eduardo Tuma (PSDB), participou do evento ao lado do prefeito Bruno Covas (PSDB). O documento foi firmado com as entidades que representam o setor.
Durante a assinatura dos termos de compromisso, Tuma destacou o trabalho da Prefeitura no combate ao coronavírus e a forma com que a cidade tem conduzido a reabertura da economia na capital paulista. O presidente da Casa também falou sobre a retomada do setor das atividades físicas.
“A gente sabe que, não só quanto à questão econômica, mas também quanto à questão de saúde, esse setor é bastante representativo. Esporte é saúde, esporte é vida”, falou Eduardo Tuma.
Os protocolos setoriais preveem uma série de medidas sanitárias e de segurança. Além de fazer a triagem nas pessoas, as academias terão que limitar o acesso e criar horários específicos para determinados grupos. Os alunos e professores deverão circular de máscara no ambiente e manter o distanciamento. De acordo com o prefeito da capital, a reabertura das academias estava prevista para a próxima fase do Plano SP, mas o governo do estado de São Paulo antecipou desde que os critérios fossem mais rigorosos.
“O setor de academia estava previsto na fase 4 e, recentemente, o governo do Estado antecipou de forma muito mais criteriosa, com muito mais regras, com apenas 30% da capacidade”, disse Bruno Covas.
Segundo o prefeito, a cidade tem conseguido avançar nos processos de flexibilização devido ao bom resultado da cidade no enfrentamento à Covid-19. Covas também citou como pontos fundamentais para a retomada das atividades, a compreensão da população, o diálogo com as entidades para a elaboração dos protocolos, a parceria com a iniciativa privada e o apoio da Câmara Municipal de São Paulo.
“Quero agradecer a Câmara Municipal por ter desempenhado esse papel, por ter sido parceira da Prefeitura desde o início da pandemia, aprovando vários projetos de forma rápida. Às vezes, na mesma semana o projeto era aprovado para que pudéssemos dar respostas rápidas à população”, falou Covas.
Além de Eduardo Tuma, também participaram das assinaturas dos termos de compromisso os vereadores André Santos (REPUBLICANOS), George Hato (MDB), João Jorge (PSDB) e Rodrigo Goulart (PSD).