Com o plano de retorno às aulas presenciais já montado, o governo de São Paulo foi questionado pela jornalista Eduarda Esteves, do iG , quanto à avaliação dos alunos do grupo de risco que não puderem retornar às escolas e se o ano de 2020 pode ser considerado um perdido em relação à educação. Em resposta, o Secretário de Educação Rossieli Soares admitiu a possibilidade de o período letivo terminar apenas em 2021, mas garantiu a avaliação dos estudantes.
“Em relação à nota, nós vamos continuar com o ensino híbrido. O aluno vai continuar tendo a possibilidade da avaliação, até que ele tenha a segurança para retornar. Todo o esforço das escolas e professores não é perdido. É muito importante a família apoiar nesse momento o processo de aprendizagem. Esse tempo não é perdido e todo o esforço é fundamental”, disse Rossieli.
Por mais que a alfabetização se concretize na sala de aula, é muito importante o apoio da família. Estamos preparando melhor para que, quando essa criança retornar, ela esteja melhor preparada”, complementou o secretário.
Equipamentos de proteção individual
A gestão também foi questionada quanto à confiabilidade das máscaras de pano neste retorno às atividades presenciais, principalmente em se tratando dos alunos do grupo de risco.
“As máscaras, de forma geral, são suficientes, tanto para alunos quanto para os professores. Estamos trabalhando com outros EPI’s também, por exemplo para quem trabalha com limpeza, logicamente tem luvas e outros materiais. Para a rede estadual, não como uma regra obrigatória, também estamos providenciando um protetor de rosto”, acrescentou o secretário de Educação.