A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) publicou nesta sexta-feira (19) edital que autoriza dispensa de licitação para a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de preparo, fornecimento, transporte e distribuição de 84 mil lanches. No total, 14 mil kits lanches serão entregues, mensalmente, nas unidades socioassistenciais do Distrito Federal para população de baixa renda.
A subsecretária de Segurança Alimentar, Karla Lisboa, ressalta que serão selecionados alimentos saudáveis e adequados para serem ofertados à população que procura os serviços de assistência social. “Nessas unidades, as pessoas têm acesso a alimentos de qualidade, trabalhados para atender essa população específica. Então, há na abordagem do atendimento a essa população a preocupação com a questão da segurança alimentar e nutricional”, explica.
O kit lanche será oferecido à população de baixa renda atendida nas quatro unidades de acolhimento social e Alojamentos Provisórios, de Ceilândia e do Autódromo, pelo período que durar a pandemia. A medida garante a continuidade da Política de Segurança Alimentar e Nutricional preconizada na Lei 4.601 de 14 de julho de 2011, que instituiu o Plano pela Superação da Extrema Pobreza no Distrito Federal, o “DF Sem Miséria”.
“Sempre trabalhamos com a alimentação saudável. Então, o kit tem fruta, tem suco. Temos sempre o cuidado de oferecer um alimento, no momento de acolhimento das pessoas em situação de rua”, destaca Karla Lisboa.
A dispensa de licitação se justifica pela situação excepcional em meio à pandemia do novo coronavírus. A subsecretária de Assistência Social, Kariny Alves, explica que a medida é fundamental para garantir a continuidade do serviço, já que muitas famílias e pessoas de baixa renda dependem das refeições fornecidas nas unidades.
“Algumas das pessoas atendidas por nós têm esse lanche como única refeição. Então, é um auxílio nesse momento, principalmente de pandemia, que a gente precisa reforçar a alimentação. A dispensa é nesse sentido, por ser uma compra emergencial vinculada à comida e num momento de pandemia, onde nós sabemos que várias pessoas estão em situação de insegurança alimentar”, diz.
*Com informações da Sedes