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MPDFT conclui oficinas do Projeto (Re)escrevendo Vidas: Vozes Femininas no Cárcere

Publicado em: 05/11/2025 23:40

Encontros de escrita tiveram o objetivo de fortalecer a autoestima e promover a ressignificação de experiências pessoais de mulheres privadas de liberdade

O Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) concluiu, nesta terça-feira, 4 de novembro, o ciclo de oficinas do “Projeto (Re)escrevendo Vidas: Vozes Femininas no Cárcere”. A iniciativa foi selecionada no âmbito do Edital PGJ nº 1/2025, voltado a iniciativas inéditas de inovação institucional.

Desenvolvido na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), o projeto visa favorecer a reconstrução da identidade e a valorização da trajetória pessoal de mulheres privadas de liberdade, por meio de oficinas de escrita e memória autobiográfica. As oficinas tiveram início na primeira semana de setembro e foram realizadas semanalmente, com base em uma metodologia de produção textual inspirada em obras literárias selecionadas.

A proposta promoveu o fortalecimento da autoestima e o resgate das narrativas individuais por meio da palavra escrita, além de estimular reflexões sobre preconceito, maternidade, trajetória de vida, entre outros temas. Para a promotora de justiça Raquel Tiveron, coordenadora do Nupri, “o projeto demonstra uma forma de atuação institucional que une técnica e sensibilidade, reafirmando o compromisso do Ministério Público com a dignidade da pessoa humana e com o aprimoramento do sistema de execução penal sob uma perspectiva de gênero”.

Fase final

Com a conclusão das oficinas, o projeto entra na fase final de execução, que abrange as etapas de transcrição dos textos produzidos, seleção e curadoria das narrativas, revisão e diagramação editorial e, por fim, a publicação e impressão do livro “(Re)escrevendo Vidas”, prevista para o mês de dezembro. A obra será lançada em formato digital e impresso, por meio da plataforma Clube de Autores, reunindo narrativas que retratam processos de transformação, pertencimento e reconstrução pessoal.

A execução do projeto é conduzida pelos servidores do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Diogo Abe Ribeiro e Camila Oliveira Souza, com apoio do Centro Educacional 01 de Brasília (CED 01) e do Núcleo de Ensino da PFDF, que contribuíram para a criação de um ambiente seguro de expressão e aprendizado.

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Fonte: Agência de Notícias do Estado do DF

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